segunda-feira, 8 de março de 2010

Alstom é destaque na indústria de passageiros



08/03/2010 - Revista Ferroviária


Ramon Fondevila, diretor geral do setor transporte no Brasil, deve receber o Prêmio Revista Ferroviária na categoria melhor indústria de passageiros

A Alstom fechou em 2009 importantes contratos no Brasil e no exterior e foi escolhida como a melhor indústria de passageiros pelo Prêmio Revista Ferroviária. O diretor geral do setor transporte da Alstom Brasil, Ramon Fondevila, deve receber o prêmio no dia 16 de março. A companhia francesa possui mais de 4 mil funcionários e está há 55 anos no País.
E se destaca no mercado pelos importantes contratos firmados. Para o Metrô de São Paulo está fornecendo de 16 novos trens para a Linha 2 (Verde); a modernização do sistema de sinalização  para as linhas 1 (Azul), 2 e 3 (Vermelha), através do sistema CBTC driverless de última geração; e esta trabalhando na modernização de 47 trens das linhas 1 e 3, em consórcio com outras empresas.
A empresa fornecerá o primeiro VLT da América Latina para Brasilia, que irá circular no plano piloto, desde o aeroporto até os setores hoteleiro e comercial.
Além disso, fechou contrato com o Metrô de Brasilia para o fornecimento de 12 novos trens, incluindo ATO para a Linha 1.
Asltom concorreu com a CAF (Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles) e Siemens.
A entrega do Prêmio Revista Ferroviária será no dia 16 de março, no Espaço Rosa Rosarum. Informações sobre convites estão disponíveis no 
site da Revista Ferroviária.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Justiça manda parar novamente as obras do VLT

Home > Bom Dia DF03/03/2010 > Reportagem

Mais atraso nas obras do VLT. Pela segunda vez este ano, a Justiça manda parar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT. Motivo: faltam estudos ambientais e de impacto de vizinhança.
Quem passa pelo desvio ao lado da obra do VLT, todo dia, não vê diferença. “Já tem uns 15 dias que não vejo ninguém trabalhando”, conta um senhor.

“Sempre que passo por aqui nunca vi ninguém passando por aqui, para nós motoristas que precisa passar por aqui todos os dias é terrível”, diz um motorista.

Nenhuma máquina. Ninguém trabalhando. Esse era o cenário nessa terça-feira, dia 2. Apenas o vigia e três homens estavam no local. Quando viram que a equipe de reportagem do DFTV fazia imagens, um deles pegou uma maleta e foi fazer a topografia. Com gestos, negou que a obra estivesse parada.

“É complicado, dinheiro público gasto com besteira, com coisas que não estão utilizando”, reclama um motorista.

E não há qualquer impedimento nesse ponto do Setor Policial Sul. Os operários só não podem passar dali. A justiça decidiu impedir intervenções na W3 porque faltam estudos ambientais e de impacto de vizinhança. Segundo o Ministério Público, as licenças prévia e de instalação foram concedidas com base em estudos para outro projeto, o Brasília Integrada, e que não são específicos.

O GDF tem 90 dias para apresentar os estudos ambientais e o Ministério Público mais um mês e meio para analisar os documentos. Com a decisão, pelo menos, nesse primeiro semestre não vai haver obras na W3.

O promotor de meio ambiente diz que após esse prazo o juiz pode inclusive pedir novas audiências públicas, o que atrasaria ainda mais o VLT. “O procedimento de licenciamento ambiental não foi obedecido como deve. Então, o juiz determinou um prazo de 90 dias para que fossem apresentados os estudos complementares junto ao órgão ambiental – o Ibram. Depois disso, será dado vista ao Ministério Público desses estudos para que a equipe técnica analise no prazo de 45 dias”, explica o promotor de Justiça Roberto Batista.

O Ministério Público comunicou as irregularidades no processo de licenciamento à Agência Francesa de Desenvolvimento. O contrato com a Agência ainda não foi assinado. A Assessoria do Metrô informou que, por coincidência, ontem não havia movimento na obra porque a etapa de pré-fundação foi concluída e, para prosseguir com o trabalho, é preciso esperar a chegada de um equipamento, prevista para o fim desta semana.

Renata Feldmann / João Raimundo

http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1513505-10041,00-JUSTICA+MANDA+PARAR+NOVAMENTE+AS+OBRAS+DO+VLT.html

quinta-feira, 4 de março de 2010

VLT só começará depois de estudos do impacto ambiental, de vizinhança e no trânsito

Adriana Bernardes

Publicação: 04/03/2010 08:16

Antes de começar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na W3, o governo terá de convencer a Justiça de que o empreendimento é viável do ponto de vista ambiental. Para isso, terá de apresentar estudos complementares do impacto ambiental, de vizinhança e no trânsito. Somente depois do parecer favorável do Ministério Público é que as obras poderão ser iniciadas. Até lá, as licenças prévia e de instalação emitidas pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) seguem suspensas, a pedido do Ministério Público (MP).

O promotor Roberto Carlos Batista, da 1ª Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio e Cultura, alega que o governo não fez os estudos ambientais exigidos por lei. “Seria temerário permitir a continuação das obras sem verificar a viabilidade”, reforçou. O GDF tem prazo de 90 dias para entregar o levantamento. E o MP, outros 45 dias para analisar os documentos. Prazos que podem atrasar o cronograma de obras.

Na agenda fixada pelo governo, as intervenções na W3 terão início em maio. O secretário de Transportes, Alberto Fraga, garante que não haverá atraso. “Estamos complementando os estudos como foi pedido e as obras seguirão normalmente. A cada 45 dias entregamos duas quadras”, assegurou.

O superintendente de licenciamento e fiscalização do Ibram, Eduardo Henrique Freire, afirmou que os estudos complementares pedidos pelo MP vão reforçar o que o governo já sabe. “A W3 já está toda impermeabilizada. Não tem esse impacto ambiental monstruoso como está querendo se mostrar. Além disso, vamos sair de uma tecnologia ônibus a diesel para um veículo movido a eletricidade, que não emite partículas”, destacou.

Fonte:http://www.correiobraziliense.com.br...TRANSITO.shtml