Mais atraso nas obras do VLT. Pela segunda vez este ano, a Justiça manda parar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT. Motivo: faltam estudos ambientais e de impacto de vizinhança.
Quem passa pelo desvio ao lado da obra do VLT, todo dia, não vê diferença. “Já tem uns 15 dias que não vejo ninguém trabalhando”, conta um senhor.
“Sempre que passo por aqui nunca vi ninguém passando por aqui, para nós motoristas que precisa passar por aqui todos os dias é terrível”, diz um motorista.
Nenhuma máquina. Ninguém trabalhando. Esse era o cenário nessa terça-feira, dia 2. Apenas o vigia e três homens estavam no local. Quando viram que a equipe de reportagem do DFTV fazia imagens, um deles pegou uma maleta e foi fazer a topografia. Com gestos, negou que a obra estivesse parada.
“É complicado, dinheiro público gasto com besteira, com coisas que não estão utilizando”, reclama um motorista.
E não há qualquer impedimento nesse ponto do Setor Policial Sul. Os operários só não podem passar dali. A justiça decidiu impedir intervenções na W3 porque faltam estudos ambientais e de impacto de vizinhança. Segundo o Ministério Público, as licenças prévia e de instalação foram concedidas com base em estudos para outro projeto, o Brasília Integrada, e que não são específicos.
O GDF tem 90 dias para apresentar os estudos ambientais e o Ministério Público mais um mês e meio para analisar os documentos. Com a decisão, pelo menos, nesse primeiro semestre não vai haver obras na W3.
O promotor de meio ambiente diz que após esse prazo o juiz pode inclusive pedir novas audiências públicas, o que atrasaria ainda mais o VLT. “O procedimento de licenciamento ambiental não foi obedecido como deve. Então, o juiz determinou um prazo de 90 dias para que fossem apresentados os estudos complementares junto ao órgão ambiental – o Ibram. Depois disso, será dado vista ao Ministério Público desses estudos para que a equipe técnica analise no prazo de 45 dias”, explica o promotor de Justiça Roberto Batista.
O Ministério Público comunicou as irregularidades no processo de licenciamento à Agência Francesa de Desenvolvimento. O contrato com a Agência ainda não foi assinado. A Assessoria do Metrô informou que, por coincidência, ontem não havia movimento na obra porque a etapa de pré-fundação foi concluída e, para prosseguir com o trabalho, é preciso esperar a chegada de um equipamento, prevista para o fim desta semana.
Renata Feldmann / João Raimundo
http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1513505-10041,00-JUSTICA+MANDA+PARAR+NOVAMENTE+AS+OBRAS+DO+VLT.html
“Sempre que passo por aqui nunca vi ninguém passando por aqui, para nós motoristas que precisa passar por aqui todos os dias é terrível”, diz um motorista.
Nenhuma máquina. Ninguém trabalhando. Esse era o cenário nessa terça-feira, dia 2. Apenas o vigia e três homens estavam no local. Quando viram que a equipe de reportagem do DFTV fazia imagens, um deles pegou uma maleta e foi fazer a topografia. Com gestos, negou que a obra estivesse parada.
“É complicado, dinheiro público gasto com besteira, com coisas que não estão utilizando”, reclama um motorista.
E não há qualquer impedimento nesse ponto do Setor Policial Sul. Os operários só não podem passar dali. A justiça decidiu impedir intervenções na W3 porque faltam estudos ambientais e de impacto de vizinhança. Segundo o Ministério Público, as licenças prévia e de instalação foram concedidas com base em estudos para outro projeto, o Brasília Integrada, e que não são específicos.
O GDF tem 90 dias para apresentar os estudos ambientais e o Ministério Público mais um mês e meio para analisar os documentos. Com a decisão, pelo menos, nesse primeiro semestre não vai haver obras na W3.
O promotor de meio ambiente diz que após esse prazo o juiz pode inclusive pedir novas audiências públicas, o que atrasaria ainda mais o VLT. “O procedimento de licenciamento ambiental não foi obedecido como deve. Então, o juiz determinou um prazo de 90 dias para que fossem apresentados os estudos complementares junto ao órgão ambiental – o Ibram. Depois disso, será dado vista ao Ministério Público desses estudos para que a equipe técnica analise no prazo de 45 dias”, explica o promotor de Justiça Roberto Batista.
O Ministério Público comunicou as irregularidades no processo de licenciamento à Agência Francesa de Desenvolvimento. O contrato com a Agência ainda não foi assinado. A Assessoria do Metrô informou que, por coincidência, ontem não havia movimento na obra porque a etapa de pré-fundação foi concluída e, para prosseguir com o trabalho, é preciso esperar a chegada de um equipamento, prevista para o fim desta semana.
Renata Feldmann / João Raimundo
http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1513505-10041,00-JUSTICA+MANDA+PARAR+NOVAMENTE+AS+OBRAS+DO+VLT.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário