quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Entrando nos trilhos
20/02/2010 - Revista Veja
Nos últimos 25 anos, grandes cidades brasileiras cogitaram adotar veículos leves sobre trilhos (VLTs) para resolver seus problemas de transporte coletivo. Netos dos velhos bondes, os VLTs são um misto de metrô e ônibus, com a diferença de que custam a metade do primeiro e transportam quatro vezes mais passageiros que o segundo. Há dois anos, os projetos de implantação do sistema começaram a sair do papel no Nordeste.
Desde dezembro do ano passado, os VLTs trafegam no sertão cearense, nos 14 quilômetros que ligam Crato a Juazeiro do Norte. Recife, Fortaleza e Maceió estão adaptando suas malhas ferroviárias e têm VLTs já em linha de montagem. João Pessoa e Natal iniciarão as obras de seus sistemas ainda neste ano. No Nordeste, o custo de implantação do novo modelo de transporte é reduzido, porque os comboios vão circular sobre linhas que pertenciam à Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e que estavam subutilizadas ou abandonadas. No litoral paulista, Santos construiu novas vias e deverá colocar o VLT para rodar ainda neste ano.
A Copa de 2014 deu o impulso que faltava ao VLT. Todas as doze cidades-sede incluíram esses veículos em seus planos para o campeonato. Em São Paulo, o novo sistema terá duas funções: ligar o Aeroporto de Congonhas ao Estádio do Morumbi e conectar algumas linhas do metrô, como ocorre em Paris. Até o início dos jogos, o Brasil investirá 23 bilhões de reais em trens urbanos - com o VLT à frente. As indústrias ferroviárias já receberam encomendas de 120 veículos e disputam licitações para montar outros 200. O mercado é tão promissor que o gigante francês Alstom, detentor de 26% do mercado mundial de trens, passou a cogitar abrir, no Brasil, uma unidade para fabricá-los. "Se as perspectivas se confirmarem, abriremos a nova planta", diz Philippe Delleur, presidente da Alstom no Brasil.
Desde 2008, uma empresa nacional explora o setor: a cearense Bom Sinal. Foi ela a primeira a produzir VLTs próprios para as linhas da RFFSA. Seus vagões são uma versão mais barata dos similares europeus: por dentro, são idênticos a um ônibus urbano, mas custam 40% menos que um veículo importado. Por causa das condições vantajosas que oferece, a Bom Sinal já recebeu encomendas de 69 vagões e pedidos de orçamento de cinquenta prefeituras. Com os VLTs, o país poderá voltar aos trilhos de um transporte eficiente.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Palmeira dos Índios poderá contar com VLT este ano
(06/02/2010 17:31)
O município de Palmeira dos Índios, localizado na região Agreste, distante de Maceió 130 quilômetros e com uma população de 70.151 habitantes, poderá contar ainda este ano com o veículo leve sobre trilhos – (VLT) em um percurso de 18 quilômetros entre o município e a cidade de Igaci.
O anúncio foi feito pelo prefeito de Palmeira dos Índios, James Ribeiro (PSDB) após contato com o senador Renan Calheiros (PMDB). De acordo com o prefeito, o VLT entre os dois municípios faria uma conexão com o município de Arapiraca utilizando a linha férrea que está sendo totalmente reformada nesse percurso.
Para James Ribeiro a implantação do VLT entre os dois municípios seria um grande avanço no transporte de massa a baixo custo. Atualmente o município de Palmeira dos Índios está transformado em um grande pólo do ensino superior com o Campus da Universidade Estadual de Alagoas – (Uneal) da Universidade Federal de Alagoas – Ufal e ainda este ano contará com o Campus Deputado Helenildo Ribeiro do Centro de Estudos Superiores de Maceió – (Cesmac).
O VLT seria o meio de transporte eficiente, rápido e barato para os estudantes universitários, justificou o prefeito.
O prefeito James Ribeiro considera este ano muito positivo para Palmeira dos Índios que está com as obras de pavimentação asfaltica interligando o centro da cidade aos bairros de Juca Sampaio, São Cristovão, Vila Maria, Alto do Cemitério e Palmeira de Fora. A pavimentação em paralelepípedo do Conjunto Juca Sampaio é outra obra de porte que está executada em Palmeira dos Índios pela atual administração.
O anúncio foi feito pelo prefeito de Palmeira dos Índios, James Ribeiro (PSDB) após contato com o senador Renan Calheiros (PMDB). De acordo com o prefeito, o VLT entre os dois municípios faria uma conexão com o município de Arapiraca utilizando a linha férrea que está sendo totalmente reformada nesse percurso.
Para James Ribeiro a implantação do VLT entre os dois municípios seria um grande avanço no transporte de massa a baixo custo. Atualmente o município de Palmeira dos Índios está transformado em um grande pólo do ensino superior com o Campus da Universidade Estadual de Alagoas – (Uneal) da Universidade Federal de Alagoas – Ufal e ainda este ano contará com o Campus Deputado Helenildo Ribeiro do Centro de Estudos Superiores de Maceió – (Cesmac).
O VLT seria o meio de transporte eficiente, rápido e barato para os estudantes universitários, justificou o prefeito.
O prefeito James Ribeiro considera este ano muito positivo para Palmeira dos Índios que está com as obras de pavimentação asfaltica interligando o centro da cidade aos bairros de Juca Sampaio, São Cristovão, Vila Maria, Alto do Cemitério e Palmeira de Fora. A pavimentação em paralelepípedo do Conjunto Juca Sampaio é outra obra de porte que está executada em Palmeira dos Índios pela atual administração.
por palmeira24horas.com.br
CBTU vai realizar concurso público para suprir carência provocada pela implantação do VLT
08/02/10 14:29
Confortável, rápido, seguro e com tarifa bem acessível, são as principais características do mais novo transporte de passageiros - o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que deve entrar em operação no segundo semestre deste ano na capital alagoana. Segundo o superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Maceió, José Denílson, as equipes que já trabalham no órgão receberão capacitação para operar com as modernas tecnologias. Mas, também haverá contratação de novas equipes através de concurso público que irão reforçar o quadro funcional. Como o mercado de trabalho não dispõe de pessoal capacitado para o VLT, haverá treinamento e aprimoramento dentro da própria companhia.
Além de trazer esses diferenciais para a população – completamente opostos àquele que as pessoas têm hoje, o tradicional trem – ele será um veículo totalmente climatizado. “Não se admite transitar em uma cidade em transporte sem climatização. O VLT vai ter esse item a mais, trazendo conforto para a população”, afirmou
Vagão em outubro
Com o investimento de R$170 milhões para a construção de 32 quilômetros de linha férrea, a obra de implantação teve início com a remoção dos trilhos no trecho da Avenida Siqueira campos, no bairro do Prado. O projeto prevê que a primeira etapa seja concluída ainda este ano. “A CBTU tem projeto de R$ 100 milhões a partir de março para construir o restante do trecho. Nossa pretensão é que em outubro deste ano o primeiro vagão esteja circulando”, destacou o superintendente, acrescentando que a expectativa é que no final de 2010 o projeto final esteja pronto – a parte instrumental – e várias obras estejam em andamento.
Sobre o design (modelo) do veiculo, se de fato ele é parecido com o que mostra a foto, o superintendente garantiu que haverá um pouco de diferença, uma vez que esta é meramente ilustrativa, mas, pode-se afirmar que será em torno de 90% do que está sendo divulgado. “O modelo de VLT depende muito do fabricante, porém, todos são dotados de tecnologia”, declarou.
Para ele, a dificuldade maior até o momento foi em relação à troca de trilho na região da Feira do Rato, etapa que ainda está sendo realizada, mas, afirmou que com o apoio da Prefeitura de Maceió, acredita que nesses 60 dias a ação esteja totalmente concluída.
Verba garantida
“O projeto VLT é visto pela população como sendo mais uma falácia em ano eleitoral, disse o superintendente”, afirmando que a CBTU não pratica política, a não ser políticas públicas. “Os recursos já estão garantidos para que depois não haja supressão nem dificuldade de verbas. As pessoas acham que por ser ano político – o investimento direcionado para obra seja aplicado em campanhas eleitorais”, declarou, acrescentando que não tem como fazer supressão. “O que pode acontecer é a CBTU não conseguir implementar as obras, o que não é o caso. Vamos criar os mecanismos necessários sem medir esforços para não deixar isso acontecer”, assegurou.
José Denílson elogiou a implantação do veículo no município de Arapiraca e disse que esta foi uma excelente gestão feita na cidade nesse sentido. E acrescentou que a extensão do VLT de lá será menor que o da capital, porém a estrutura será a mesma. “Eles trabalham muito em nível, mas a bitola – questão de espaçamento - e trilho serão os mesmos”, afirmou.
Projeto
O projeto de VLT foi fomentado há 20 anos quando a CBTU chegou à Maceió. À época, o projeto foi criado com outro nome, mas com o mesmo objetivo que é o VLT hoje. Só em 2007 a bancada federal se interessou pelo projeto, e a direção nacional abraçou a causa. A partir daí foram dadas as mãos e viabilizados os recursos para concretizar o plano. Nesses dois anos, o projeto vinha sendo trabalhado.
Licitação
A instalação do VLT em Maceió conta com recursos do Ministério das Cidades, como resultado de um consórcio firmado com uma empresa estabelecida no interior do Ceará – Bom Sinal. O sistema de transporte, que é novo no Brasil, reunirá tecnologias usadas com o mesmo propósito em países europeus, porém, terá adaptações. Na Capital o veículo não será elétrico, seu funcionamento será feito através de biodiesel. No início, alguns elementos serão importados, mas, a finalidade é fabricá-los futuramente no Brasil.
A Bom Sinal é a empresa responsável por vender as unidades de VLT. Ela também assume a responsabilidade do repasse das informações sobre o manuseio da tecnologia utilizada no novo transporte. “Os primeiros passos serão transmitidos para nós, mostrando como é que funciona, e como são feitas as manutenções dos equipamentos, para que então possamos passar esses conhecimentos para os colaboradores. Inicialmente a Bom Sinal fará esse treinamento, mas, depois a própria companhia desenvolverá essa atividade”, lembrou.
Estação de Integração
No mercado (Feira do Rato) terá uma estação de integração interligada com o Mercado do Artesanato, e futuramente será incluída uma estação de transbordo, onde a prefeitura vai deslocar todo o sistema de ônibus rodoviário. Será o embarque e embarque e a integração com o transporte ferroviário.
Estrutura
Com a estrutura mais leve que a de um trem comum, o VLT poderá alcançar até 80 km/h em determinados percursos e vai trafegar sobre armações de madeira e de concreto, nas regiões aptas a alagamento. O VLT será composto por três carros, sendo dotado de força motriz – em cada extremidade.
Sua capacidade será de 600 passageiros por viagem. A ideia, segundo o superintendente é colocar o transporte em intervalo de tempo mais reduzido que a do trem, que faz hoje 20 viagens por dia. O VLT fará 36, um aumento de 60%. Ele atenderá Maceió (ponto inicial de partida), Satuba e Rio Largo, regiões consideradas metropolitanas.
Custo
O preço da tarifa ainda será subsidiado e, segundo o superintendente não tem como defini-lo neste momento, mas, afirma que será bem abaixo do que a do ônibus. “É importante ressaltarmos que o VLT não vem para suprimir o ônibus ou outros transportes, mas sim trazer mais uma opção para as pessoas que tem necessidade de se locomover a um custo mais barato”, relatou, afirmando que mais um dos diferenciais é o traslado de mais pessoas em um intervalo de tempo menor, por isso a redução do custo.
por Sidléia Vasconcelos - Jornal Alagoas em TempoSem verba, cidades preteridas pela Copa desistem de implantar VLT
Municípios torciam para receber repasses federais; agora veem alternativa barata nos corredores de ônibus
O anúncio das sedes da Copa do Mundo de 2014 foi um balde de água fria em algumas capitais que pretendiam utilizar os recursos federais para resolver problemas de anos de atraso na área de transportes. E o caminho escolhido pelas "rejeitadas" dá uma dimensão da divisão a respeito dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). Pelo menos três já desistiram dos projetos e passaram a dar prioridade aos corredores de ônibus, aumentando a discussão sobre qual é o melhor modelo para a realidade do País.
Em média, o custo para adotar os VLTs é o dobro do de corredores de ônibus do tipo BRT (Bus Rapid Transit), usado em Curitiba e Bogotá. Um projeto para trens leves exige pelo menos R$ 37 milhões por quilômetro, enquanto um BRT sai por R$ 18,8 milhões/km. "Os VLTs que devem evoluir são os que têm carimbo do Ministério das Cidades, por causa da Copa. Isso porque é um investimento alto para uma capacidade de transporte que um corredor de ônibus proporciona", diz o professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) Ronaldo Balassiano. "O custo de operação é alto, então as tarifas não serão acessíveis ou os governos vão gastar muito em subsídios."
Os defensores de corredores no estilo BRT argumentam que, a um custo de operação menor, conseguem transportar praticamente a mesma quantidade de pessoas dos VLTs. Nos ônibus, são entre 10 mil e 20 mil passageiros por hora e sentido, enquanto o modelo sobre trilhos tem capacidade entre 15 mil e 35 mil. "Só é preciso elaborar bem os projetos. Mesmo um BRT pode dar errado se for feito no tapa, para ficar pronto a tempo da Copa", completa Balassiano, que ressalta que os corredores precisam ser um "sistema à parte", não enfrentando cruzamentos e outros tipos de interferência.
O investimento, porém, parece ser o diferencial para a escolha entre os dois modelos. A Prefeitura de Campo Grande, por exemplo, ficou de fora da Copa e então desistiu de um projeto de 12 quilômetros de VLT. No lugar, o município vai trabalhar na criação de um sistema com 32 quilômetros de corredores, ao custo de R$ 150 milhões. "Nossa demanda é baixa para a utilização de um VLT e, por isso, vamos trabalhar em um sistema de terminais e corredores", diz o diretor da Agência Municipal de Transportes da cidade, Rudel Trindade. Essa é a mesma situação (de demanda) de Natal, Cuiabá e Porto Alegre, sendo que esta tinha projeto para metrô.
Para o consultor Peter Alouche, os investimentos não devem ser analisados somente pela quantia inicial. "Os custos podem ser maiores a princípio, mas a longo prazo isso se reverte. Uma frota de ônibus precisa ser trocada a cada cinco anos e um trem dura 40 anos." Alouche também afirma que o VLT vem acompanhado de uma revitalização urbanística da região. "O fato de ser um projeto mais caro significa que vai haver uma preocupação maior com a área, que será recuperada urbanisticamente. O Transmilênio (elogiado corredor de ônibus de Bogotá) funciona bem como meio de transporte, mas dividiu a cidade em duas."
Florianópolis é um exemplo de capital que manteve seu projeto, apesar de ter ficado fora da lista da Copa. A Secretaria de Desenvolvimento Regional pretende construir 60 quilômetros de VLT - quase a extensão da atual rede de metrô de São Paulo. O governo estadual quer escapar do alto investimento, estimado em R$ 300 milhões somente para a primeira terça parte do trajeto, utilizando o esquema de Parceria Público Privada (PPP). "Nós vimos o interesse de empresas estrangeiras e, por isso, a construção será viável", diz o secretário Valter José Gallina.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Renato Machado, Rodrigo Brancatelli, 31/01/2010.
O anúncio das sedes da Copa do Mundo de 2014 foi um balde de água fria em algumas capitais que pretendiam utilizar os recursos federais para resolver problemas de anos de atraso na área de transportes. E o caminho escolhido pelas "rejeitadas" dá uma dimensão da divisão a respeito dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). Pelo menos três já desistiram dos projetos e passaram a dar prioridade aos corredores de ônibus, aumentando a discussão sobre qual é o melhor modelo para a realidade do País.
Em média, o custo para adotar os VLTs é o dobro do de corredores de ônibus do tipo BRT (Bus Rapid Transit), usado em Curitiba e Bogotá. Um projeto para trens leves exige pelo menos R$ 37 milhões por quilômetro, enquanto um BRT sai por R$ 18,8 milhões/km. "Os VLTs que devem evoluir são os que têm carimbo do Ministério das Cidades, por causa da Copa. Isso porque é um investimento alto para uma capacidade de transporte que um corredor de ônibus proporciona", diz o professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) Ronaldo Balassiano. "O custo de operação é alto, então as tarifas não serão acessíveis ou os governos vão gastar muito em subsídios."
Os defensores de corredores no estilo BRT argumentam que, a um custo de operação menor, conseguem transportar praticamente a mesma quantidade de pessoas dos VLTs. Nos ônibus, são entre 10 mil e 20 mil passageiros por hora e sentido, enquanto o modelo sobre trilhos tem capacidade entre 15 mil e 35 mil. "Só é preciso elaborar bem os projetos. Mesmo um BRT pode dar errado se for feito no tapa, para ficar pronto a tempo da Copa", completa Balassiano, que ressalta que os corredores precisam ser um "sistema à parte", não enfrentando cruzamentos e outros tipos de interferência.
O investimento, porém, parece ser o diferencial para a escolha entre os dois modelos. A Prefeitura de Campo Grande, por exemplo, ficou de fora da Copa e então desistiu de um projeto de 12 quilômetros de VLT. No lugar, o município vai trabalhar na criação de um sistema com 32 quilômetros de corredores, ao custo de R$ 150 milhões. "Nossa demanda é baixa para a utilização de um VLT e, por isso, vamos trabalhar em um sistema de terminais e corredores", diz o diretor da Agência Municipal de Transportes da cidade, Rudel Trindade. Essa é a mesma situação (de demanda) de Natal, Cuiabá e Porto Alegre, sendo que esta tinha projeto para metrô.
Para o consultor Peter Alouche, os investimentos não devem ser analisados somente pela quantia inicial. "Os custos podem ser maiores a princípio, mas a longo prazo isso se reverte. Uma frota de ônibus precisa ser trocada a cada cinco anos e um trem dura 40 anos." Alouche também afirma que o VLT vem acompanhado de uma revitalização urbanística da região. "O fato de ser um projeto mais caro significa que vai haver uma preocupação maior com a área, que será recuperada urbanisticamente. O Transmilênio (elogiado corredor de ônibus de Bogotá) funciona bem como meio de transporte, mas dividiu a cidade em duas."
Florianópolis é um exemplo de capital que manteve seu projeto, apesar de ter ficado fora da lista da Copa. A Secretaria de Desenvolvimento Regional pretende construir 60 quilômetros de VLT - quase a extensão da atual rede de metrô de São Paulo. O governo estadual quer escapar do alto investimento, estimado em R$ 300 milhões somente para a primeira terça parte do trajeto, utilizando o esquema de Parceria Público Privada (PPP). "Nós vimos o interesse de empresas estrangeiras e, por isso, a construção será viável", diz o secretário Valter José Gallina.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Renato Machado, Rodrigo Brancatelli, 31/01/2010.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Situação das Obras
TRECHO CENTRO DE MANUTENÇÃO - ESTAÇÃO ASA SUL
Hoje, 11/02/2010, começaram a remover as árvores e arbustos do trecho Centro de Manutenção - Asa Sul.
Serviço de terraplenagem junto à saída do Centro de Manutenção.
CENTRO DE MANUTENÇÃO
No CM continua a terraplenagem e a locação dos pilares, já em estado avançado. Não vai demorar muito para começar a subir os primeiros pilares.
VIADUTO W3
Prossegue a retirada de solo.
VIADUTO ASA SUL
Pude ver, pela posição das estacas, que o viaduto sobre a linha do metrô será esconso.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Obras do VLT Brasília estão a todo vapor
Revista Ferroviária
09/02/2010
As obras para implantação do primeiro VLT moderno da América Latina estão em andamento na capital. Estão em construção um novo viaduto, que ligará o Setor Policial Sul à W3 Sul, e o Centro de Manutenção do VLT (próximo à estação Terminal Asa Sul do Metrô DF). O viaduto visa melhorar o trânsito no local e permitir a passagem do Metrô Leve da W3 para o Terminal Asa Sul do Metrô. Durante a obra serão plantadas mais de 18 mil árvores do cerrado como compensação ambiental.
Em 2008, através da licitação organizada pelo GDF, o consórcio formado pela líder Alstom e as empresas Via Engenharia, Mendes Júnior e TCBR foi o vencedor. Atualmente, o governo do Distrito Federal está aguardando a assinatura do contrato de financiamento com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para custear a primeira parte do trecho a ser construído (Terminal Asa Sul – Setor Comercial Norte). A linha 1, que compreende três trechos, tem o custo estimado de R$ 1,5 bilhão. A primeira etapa – Trecho 2 – custará R$ 780 milhões, sendo R$ 400 milhões financiados pela AFD.
O projeto de construção do VLT de Brasília prevê 22 quilômetros de linha e 25 estações, com uma frota de 39 veículos. A expectativa é que o Metrô Leve, como também é chamado, transporte de 180 a 200 mil passageiros/ dia. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 1,3 bilhão, com 50% a serem obtidos com a agência Francesa de Desenvolvimento, 40% negociados com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e 10% através de recursos próprios do governo local. A conclusão das obras está prevista para 2013. Este ano serão iniciados os estudos básicos para implantação da Linha 2 do VLT no Plano Piloto, que ligará o Memorial JK à Praça dos Três Poderes.
09/02/2010
VLT fabricado pela Alstom será usado em Brasília. Foto: Hamilton Penna |
As obras para implantação do primeiro VLT moderno da América Latina estão em andamento na capital. Estão em construção um novo viaduto, que ligará o Setor Policial Sul à W3 Sul, e o Centro de Manutenção do VLT (próximo à estação Terminal Asa Sul do Metrô DF). O viaduto visa melhorar o trânsito no local e permitir a passagem do Metrô Leve da W3 para o Terminal Asa Sul do Metrô. Durante a obra serão plantadas mais de 18 mil árvores do cerrado como compensação ambiental.
Em 2008, através da licitação organizada pelo GDF, o consórcio formado pela líder Alstom e as empresas Via Engenharia, Mendes Júnior e TCBR foi o vencedor. Atualmente, o governo do Distrito Federal está aguardando a assinatura do contrato de financiamento com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para custear a primeira parte do trecho a ser construído (Terminal Asa Sul – Setor Comercial Norte). A linha 1, que compreende três trechos, tem o custo estimado de R$ 1,5 bilhão. A primeira etapa – Trecho 2 – custará R$ 780 milhões, sendo R$ 400 milhões financiados pela AFD.
O projeto de construção do VLT de Brasília prevê 22 quilômetros de linha e 25 estações, com uma frota de 39 veículos. A expectativa é que o Metrô Leve, como também é chamado, transporte de 180 a 200 mil passageiros/ dia. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 1,3 bilhão, com 50% a serem obtidos com a agência Francesa de Desenvolvimento, 40% negociados com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e 10% através de recursos próprios do governo local. A conclusão das obras está prevista para 2013. Este ano serão iniciados os estudos básicos para implantação da Linha 2 do VLT no Plano Piloto, que ligará o Memorial JK à Praça dos Três Poderes.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
O retorno dos bondes modernos
08/02/2010 - O Estado de S.Paulo
Quase 200 anos depois do surgimento dos primeiros bondes, em Nova York, e quase um século após a Light ver rejeitada a sua proposta de construção de três linhas de metrô em São Paulo, prefeitos de várias cidades brasileiras tentam agora reequilibrar a rede de transporte urbano de passageiros que, desde a década de 20, priorizou o sistema rodoviário. Prefeitos mostram-se dispostos a instalar mais de 700 quilômetros de trilhos em seus municípios, por onde circularão Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), trens urbanos, metrôs leves e pesados.
Hoje, a participação do transporte metroferroviário de passageiros nas cidades brasileiras não chega a 10%. Existem, em todo o País, 15 sistemas metroferroviários, que transportam 1,2 bilhão de passageiros anualmente. Os ônibus metropolitanos e urbanos transportam 20 bilhões de pessoas no ano. Nos últimos dez anos, no entanto, a demanda dos sistemas ferroviários urbanos aumentou em mais de 30%, enquanto os ônibus urbanos perderam esse mesmo porcentual de passageiros pagantes.
Ao anunciar o PAC da Mobilidade Urbana, composto por 47 projetos para melhorar a infraestrutura aeroportuária, de transporte e de hotelaria nas 12 cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014, o ministro das Cidades afirmou que 30% do investimento total será destinado aos projetos de transporte sobre trilhos. O governo federal destinará R$ 7,68 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos novos sistemas de transporte, reforma de aeroportos e melhoria da rede hoteleira, o que, com as contrapartidas dos governos municipais e estaduais, somará R$ 11,48 bilhões.
Diante do alto custo de instalação do metrô e das dificuldades para adotar o Bus Rapid Transit (BRT) - sistema de ônibus baseado em corredores exclusivos, livres de cruzamentos e outras interferências, a maior parte dos prefeitos voltou seus olhos para os VLTs. Levantamento realizado pela reportagem do Estado mostrou que 13 das 27 capitais brasileiras têm projetos de instalação desses bondes modernos, de 40 metros de comprimento e capacidade para transportar entre 15 mil e 35 mil passageiros por hora. Outras cidades menores, do sul ao norte do País, também estudam a adoção do modelo.
Especialistas em transporte urbano de passageiros alertam para a necessidade de planejar detalhadamente a instalação desses sistemas para que não acabem sucateados como ocorreu com a iniciativa pioneira - e eleitoreira - de Campinas, no interior paulista.
São projetos que, de fato, têm um grande apelo eleitoral, mas também exigem um alto investimento inicial. Assim, só devem ser aprovados quando, efetivamente, oferecerem uma boa relação custo-benefício, ou seja, quando melhoram indiscutivelmente a qualidade do serviço prestado à população. Nas cidades que sediarão jogos da Copa, há um fator extra a ser observado: é preciso concentrar investimentos em projetos que trarão benefícios aos passageiros, mesmo após a realização do campeonato.
Em São Paulo, por exemplo, será investido R$ 1,08 bilhão na Linha Ouro do monotrilho que ligará o Aeroporto de Congonhas ao Morumbi - uma obra de óbvio impacto para o mundial. No entanto, é necessário que sejam planejadas obras complementares de integração da linha com outros modais para que esse meio de transporte seja plenamente utilizado pelos passageiros dos bairros próximos depois de 2014. Ou será mais um grande empreendimento público levando nada a lugar nenhum.
Bem planejados, os projetos de transporte urbano sobre trilhos podem produzir resultados socioeconômicos e ambientais que, em pouco tempo, garantam o retorno do investimento. Se eficazes no atendimento dos passageiros, permitem a redução do número de automóveis nas ruas e, consequentemente, do índice de acidentes, do gasto de combustível e da manutenção das vias, do tempo das viagens e da poluição atmosférica e sonora.
Evidentemente, os projetos existentes nas principais cidades não são suficientes para resolver a questão do transporte público urbano no País, mas representam um bom início.
Empresários defendem o VLT
Jornal da Comunidade/DF
06 de fevereiro de 2010
Com a derrubada da liminar que suspendia as obras do veículo leve sobre trilhos, comerciantes da W3 enxergam agora a chance de retomada do comércio da região
Desde o dia 27 de janeiro o governo do Distrito Federal e o Ministério Público travam um embate a respeito da construção do veículo leve sobre trilhos, o VLT. Isso porque o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou naquela data a imediata suspensão das obras e dos processos de empréstimos entre o GDF e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Além disso, a verba destinada às empresas que iniciaram a construção do projeto haviam sido bloqueados. A liminar ainda estabelecia multa diária no valor de R0 mil podendo chegar até R milhões, caso a decisão da Justiça não seja cumprida.
A justificativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para o pedido de suspensão da obra era de que o edital de pré-qualificação e contrato da obra eram ilegais, pois segundo a promotoria a concorrência pública foi iniciada antes do projeto básico ter sido concluído. A ação civil pública proposta pelo MP alegava que o projeto do VLT não tinha previsão orçamentária no Plano Plurianual (PPA) deste ano.
Para o secretário de Transportes, Alberto Fraga, a decisão do Ministério Público foi precipitada e impensada. "O Ministério Público agiu precipitadamente. Ele alegou que a obra não tinha projeto básico, o que não era verdade. O projeto básico estava concluído, embora na fase de pré-qualificação não fosse obrigatório. Ele é obrigatório somente na fase de licitação", argumentou. Ainda de acordo com Fraga a decisão do Ministério Público por mais que tivesse razão não deveria ter sido tão radical.
"A decisão de suspender a obra não deveria ser uma suspensão temporária, não teve sentido solicitar a suspensão definitiva. Por mais que o Ministério Público esteja zelando pela legalidade, nós do Governo de forma alguma vamos agir na ilegalidade em uma obra de tamanha importância para a cidade", defende o secretário.
No entanto, na segunda-feira (2), o Tribunal de Justiça voltou atrás da decisão de paralisar as obras e os processos de empréstimos. Segundo a decisão do tribunal, a retomada da construção do VLT visa evitar reflexos negativos em projetos que visam a melhoria do transporte para a população do DF. Assim o trabalho do governo se volta agora para a conscientização de que a obra trará benefícios para a cidade.
Empresários desejam revitalização da W3
Inicialmente os empresários da Avenida W3 ficaram decepcionados com a decisão da Justiça. Para eles, a construção do VLT é a chance de retomada do comércio da região. "Nós, comerciantes estamos contrariados com a decisão do Tribunal de Justiça. O VLT veio para valorizar nosso comércio. Enxergamos nessa obra a chance de ver a retomada das atividades comerciais dessa região esquecida pela população", defende Hely Walter Couto, empresário.
Pioneiro de Brasília, Hely mora na cidade há 52 anos e durante sete anos foi prefeito da Avenida W3. É considerado um dos comerciantes mais antigos da região atuando na avenida há exatos 50 anos, onde na classe empresarial ocupou diversos cargos, sendo o último presidente do Sindivarejista. Segundo ele, a paralisação da obra está diretamente ligada a situação do governador. "A situação do governador Arruda não deve interferir nas obras que beneficiarão a cidade. As lideranças empresariais devem tomar uma posição a favor de Brasília. Pois, o governador está sendo massacrado pela mídia sem condições de defesa. Se existe falhas estas devem ser apuradas pelos órgãos competentes e não pela Justiça", opina.
A mais de 10 anos o empresário vem lutando pela revitalização da W3. Uma sugestão do empresário para que isso aconteça seria a construção de uma praça luminosa para servir de lazer para a população que mora ali. "A W3 merece um local de lazer para adultos e crianças assim como para os turistas que vêm conhecer nossa cidade", sugere Hely.
De acordo com a administradora de Brasília, Eliana Klarmann, a construção do VLT beneficiará não só a região da W3, mas a população como um todo do Distrito Federal. "Brasília já está sofrendo por causa dos engarrafamentos, por melhor que tenha sido o planejamento, e como toda a cidade encontra transtornos por conta disso. É importante que a gente tenha um transporte coletivo de massa que atenda a população. E que esse transporte ofereça qualidade para que aqueles que têm carro possam deixar seu veículo em casa e utilize o sistema de transporte", observa.
Para a administradora a resistência em cima da construção do VLT é natural e que a aceitação de uma obra de tamanha importância ocorra de forma gradativa. "Existe sempre uma resistência muito grande das pessoas por conta de projetos gigantescos que possam mudar a realidade da cidade. Mas a medida que o transporte vai se mostrando eficiente as pessoas vão começar a aderir a ideia", aposta Eliana Klarmann.
http://www.st.df.gov.br/
06 de fevereiro de 2010
Com a derrubada da liminar que suspendia as obras do veículo leve sobre trilhos, comerciantes da W3 enxergam agora a chance de retomada do comércio da região
Desde o dia 27 de janeiro o governo do Distrito Federal e o Ministério Público travam um embate a respeito da construção do veículo leve sobre trilhos, o VLT. Isso porque o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou naquela data a imediata suspensão das obras e dos processos de empréstimos entre o GDF e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Além disso, a verba destinada às empresas que iniciaram a construção do projeto haviam sido bloqueados. A liminar ainda estabelecia multa diária no valor de R0 mil podendo chegar até R milhões, caso a decisão da Justiça não seja cumprida.
A justificativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para o pedido de suspensão da obra era de que o edital de pré-qualificação e contrato da obra eram ilegais, pois segundo a promotoria a concorrência pública foi iniciada antes do projeto básico ter sido concluído. A ação civil pública proposta pelo MP alegava que o projeto do VLT não tinha previsão orçamentária no Plano Plurianual (PPA) deste ano.
Para o secretário de Transportes, Alberto Fraga, a decisão do Ministério Público foi precipitada e impensada. "O Ministério Público agiu precipitadamente. Ele alegou que a obra não tinha projeto básico, o que não era verdade. O projeto básico estava concluído, embora na fase de pré-qualificação não fosse obrigatório. Ele é obrigatório somente na fase de licitação", argumentou. Ainda de acordo com Fraga a decisão do Ministério Público por mais que tivesse razão não deveria ter sido tão radical.
"A decisão de suspender a obra não deveria ser uma suspensão temporária, não teve sentido solicitar a suspensão definitiva. Por mais que o Ministério Público esteja zelando pela legalidade, nós do Governo de forma alguma vamos agir na ilegalidade em uma obra de tamanha importância para a cidade", defende o secretário.
No entanto, na segunda-feira (2), o Tribunal de Justiça voltou atrás da decisão de paralisar as obras e os processos de empréstimos. Segundo a decisão do tribunal, a retomada da construção do VLT visa evitar reflexos negativos em projetos que visam a melhoria do transporte para a população do DF. Assim o trabalho do governo se volta agora para a conscientização de que a obra trará benefícios para a cidade.
Empresários desejam revitalização da W3
Inicialmente os empresários da Avenida W3 ficaram decepcionados com a decisão da Justiça. Para eles, a construção do VLT é a chance de retomada do comércio da região. "Nós, comerciantes estamos contrariados com a decisão do Tribunal de Justiça. O VLT veio para valorizar nosso comércio. Enxergamos nessa obra a chance de ver a retomada das atividades comerciais dessa região esquecida pela população", defende Hely Walter Couto, empresário.
Pioneiro de Brasília, Hely mora na cidade há 52 anos e durante sete anos foi prefeito da Avenida W3. É considerado um dos comerciantes mais antigos da região atuando na avenida há exatos 50 anos, onde na classe empresarial ocupou diversos cargos, sendo o último presidente do Sindivarejista. Segundo ele, a paralisação da obra está diretamente ligada a situação do governador. "A situação do governador Arruda não deve interferir nas obras que beneficiarão a cidade. As lideranças empresariais devem tomar uma posição a favor de Brasília. Pois, o governador está sendo massacrado pela mídia sem condições de defesa. Se existe falhas estas devem ser apuradas pelos órgãos competentes e não pela Justiça", opina.
A mais de 10 anos o empresário vem lutando pela revitalização da W3. Uma sugestão do empresário para que isso aconteça seria a construção de uma praça luminosa para servir de lazer para a população que mora ali. "A W3 merece um local de lazer para adultos e crianças assim como para os turistas que vêm conhecer nossa cidade", sugere Hely.
De acordo com a administradora de Brasília, Eliana Klarmann, a construção do VLT beneficiará não só a região da W3, mas a população como um todo do Distrito Federal. "Brasília já está sofrendo por causa dos engarrafamentos, por melhor que tenha sido o planejamento, e como toda a cidade encontra transtornos por conta disso. É importante que a gente tenha um transporte coletivo de massa que atenda a população. E que esse transporte ofereça qualidade para que aqueles que têm carro possam deixar seu veículo em casa e utilize o sistema de transporte", observa.
Para a administradora a resistência em cima da construção do VLT é natural e que a aceitação de uma obra de tamanha importância ocorra de forma gradativa. "Existe sempre uma resistência muito grande das pessoas por conta de projetos gigantescos que possam mudar a realidade da cidade. Mas a medida que o transporte vai se mostrando eficiente as pessoas vão começar a aderir a ideia", aposta Eliana Klarmann.
http://www.st.df.gov.br/
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Obras do VLT serão retomadas amanhã
Secretaria de Estado de Transportes
(01/02/2010 - 20:09)
(01/02/2010 - 20:09)
As obras do Veículo Leve sobre Trilhos serão retomadas a partir de amanhã (2). O TJDFT revogou hoje (1) a liminar que suspendia a construção do metrô leve, bem como o processo de empréstimo a ser firmado com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). O secretário de Transportes, Alberto Fraga, comemorou a decisão e disse que o GDF sempre teve confiança na Justiça. “Sabíamos que o Judiciário não deixaria uma obra desta importância ficar paralisada”, ressaltou.
A decisão do presidente do TJDFT, desembargador Nívio Gonçalves, visa evitar grave lesão à ordem pública, devendo prevalecer à atividade administrativa que, em caso, objetiva solucionar os problemas encontrados no caótico sistema de trânsito do Distrito Federal. Especialmente, por se tratar da implantação de um meio de transporte moderno, eficiente e ambientalmente responsável. O desembargador levou em consideração ainda a perda de credibilidade do GDF perante a comunidade financeira internacional.
A construção do VLT teve início no dia 28 de novembro. A previsão é de que até o final do ano seja concluído o primeiro trecho do projeto, que partirá do Terminal Asa Sul, cortando a via W3 Sul e chegará até a altura da 502 Norte. O trajeto completo ligará o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ao Terminal da Asa Norte e deverá ficar pronto em 2014, ano da Copa do Mundo.
A liminar que suspendeu as obras, no dia 27 de janeiro, proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), alegava que o edital de pré-qualificação e contrato eram ilegais, porque a concorrência pública foi iniciada antes de o projeto básico da obra ter sido concluído. Além disso, não havia previsão orçamentária no Plano Plurianual (PPA) ou na Lei Orçamentária Anual (LOA).
Obras do VLT serão retomadas nesta terça-feira
http://www.correiobraziliense.com.br...CA+FEIRA.shtml
Noelle Oliveira
Publicação: 01/02/2010 20:08
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) derrubou nesta segunda-feira (1º/2) a liminar que suspendia as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) . De acordo com decisão do tribunal, a suspensão das obras causaria lesão "ao hoje já caótico sistema de trânsito do Distrito Federal, especialmente tratando-se de iniciativa voltada à implantação de meio de transporte coletivo".
A liminar, concedida no último dia 27, determinava, também, o bloqueio de todos os valores empenhados às empresas do consórcio Brastram, responsável pelas obras, cujas notas ainda não tivessem sido liquidadas. Os processos de empréstimo firmados pelo Distrito Federal com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) também estavam congelados.
Com a nova decisão do tribunal as obras do VLT são retomadas nesta terça-feira (2/2), bem como os processos de empréstimo. "Agora é importante uma conscientização de que essa obra é boa para a cidade", afirmou o procurador-geral do DF, Marcelo Galvão.
O pedido de liminar foi feito em ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A Promotoria alega que o edital de pré-qualificação e contrato são ilegais, porque a concorrência pública foi iniciada antes de o projeto básico da obra ter sido concluído. Além disso, não haveria previsão orçamentária no Plano Plurianual (PPA) ou na Lei Orçamentária Anual (LOA). "Tinha certeza que a Justiça teria que rever essa decisão, até porque não cometeríamos uma irresponsabilidade dessas de assumir uma obra desse porte sem ter dinheiro para isso", afirmou o secretário de Transportes, Alberto Fraga.
Noelle Oliveira
Publicação: 01/02/2010 20:08
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) derrubou nesta segunda-feira (1º/2) a liminar que suspendia as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) . De acordo com decisão do tribunal, a suspensão das obras causaria lesão "ao hoje já caótico sistema de trânsito do Distrito Federal, especialmente tratando-se de iniciativa voltada à implantação de meio de transporte coletivo".
A liminar, concedida no último dia 27, determinava, também, o bloqueio de todos os valores empenhados às empresas do consórcio Brastram, responsável pelas obras, cujas notas ainda não tivessem sido liquidadas. Os processos de empréstimo firmados pelo Distrito Federal com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) também estavam congelados.
Com a nova decisão do tribunal as obras do VLT são retomadas nesta terça-feira (2/2), bem como os processos de empréstimo. "Agora é importante uma conscientização de que essa obra é boa para a cidade", afirmou o procurador-geral do DF, Marcelo Galvão.
O pedido de liminar foi feito em ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A Promotoria alega que o edital de pré-qualificação e contrato são ilegais, porque a concorrência pública foi iniciada antes de o projeto básico da obra ter sido concluído. Além disso, não haveria previsão orçamentária no Plano Plurianual (PPA) ou na Lei Orçamentária Anual (LOA). "Tinha certeza que a Justiça teria que rever essa decisão, até porque não cometeríamos uma irresponsabilidade dessas de assumir uma obra desse porte sem ter dinheiro para isso", afirmou o secretário de Transportes, Alberto Fraga.
Justiça libera obras do VLT
Tribunal de Justiça do DF derruba liminar que suspendia as obras. Secretário de Transporte diz que as atividades serão retomadas nesta terça-feira (2)
O presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), desembargador Nívio Gonçalves, decidiu nesta segunda-feira (1º) derrubar a liminar que suspendia as obras de implementação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Brasília. Segundo a defesa do GDF, a liminar concedida no dia 27 de janeiro pela 1ª Vara de Fazenda Pública do DF, a pedido do Ministério Público do DF, sustentava grave lesão à ordem pública, já que as obras suspensas visam à melhoria da segurança e do transporte oferecidos à população do Distrito Federal.
Com a suspensão da liminar, o governo pode dar andamento às obras imediatamente. Segundo o Secretário de Transporte, Alberto Fraga, as atividades serão retomadas já nesta terça-feira (2).
Proposta do VLT
O VLT promete mudar a paisagem urbana de Brasília. A capital federal deverá ser a primeira cidade latina a oferecer uma tecnologia de metrô leve, com a primeira linha ligando o aeroporto internacional à zona sul, norte e central, passando pela região hoteleira.
O veículo viabiliza todo um novo remanejamento da malha viária na região central de Brasília, apto a desafogar o intenso fluxo de automóveis que transitam diariamente na região e ambientalmente responsável por diminuir substancialmente a emissão de gases poluentes na atmosfera.
Tribunal de Justiça do DF derrubou, nesta segunda-feira (1), liminar que suspendia obras do VLT.
Foto: Mary Leal
Fabiana Bandeira – Agência Brasília
Fonte: http://www.agenciabrasilia.df.gov.br...CD_CHAVE=95248
TJDFT suspende obras do VLT
Obras serão concluídas, garante secretário
28 dez 2009
Fraga garante que as obras da Secretaria dos Transportes, em especial o VLT, serão completadas. "Lamento, no entanto, o ruído maldoso provocado pelos que tentaram demonstrar que as obras do VLT estavam ameaçadas. Esses ruídos foram desmentidos pela própria Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), financiadora de parte do projeto, que em nota divulgou que o acordo com o GDF está mantido".
Dois eixos a mais para o trem urbano
Na opinião do secretário, no futuro o VLT será estendido para a Asa Norte ou para a Esplanada dos Ministérios, pois a cidade precisa dos dois eixos de ampliação. Em primeiro plano deve acontecer, porém, na Esplanada dos Ministérios. O trajeto completo partirá do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, passando pela W3 Sul/Norte, Esplanada dos Ministérios e Eixo Monumental e deverá ficar pronto em 2014, ano da Copa do Mundo.
Derrubada de árvores não assusta
Fraga afirma que "de forma alguma" a derrubada de árvores na W3, para passagem do trem urbano, representará um desgaste político muito grande. A maioria das árvores da W3 está doente e caem quando há fortes chuvas, colocando a população em risco, diz ele. "Além disso, vamos retirar cerca de 490 árvores e plantar 1.500, ou seja, três vezes mais que o atual", contabiliza. As novas árvores, asseguram, serão mais adequadas ao clima do Cerrado e proporcionarão sombra.
Fonte: http://www.jornaldebrasilia.com.br/i...02&IdColuna=21
Fraga garante que as obras da Secretaria dos Transportes, em especial o VLT, serão completadas. "Lamento, no entanto, o ruído maldoso provocado pelos que tentaram demonstrar que as obras do VLT estavam ameaçadas. Esses ruídos foram desmentidos pela própria Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), financiadora de parte do projeto, que em nota divulgou que o acordo com o GDF está mantido".
Dois eixos a mais para o trem urbano
Na opinião do secretário, no futuro o VLT será estendido para a Asa Norte ou para a Esplanada dos Ministérios, pois a cidade precisa dos dois eixos de ampliação. Em primeiro plano deve acontecer, porém, na Esplanada dos Ministérios. O trajeto completo partirá do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, passando pela W3 Sul/Norte, Esplanada dos Ministérios e Eixo Monumental e deverá ficar pronto em 2014, ano da Copa do Mundo.
Derrubada de árvores não assusta
Fraga afirma que "de forma alguma" a derrubada de árvores na W3, para passagem do trem urbano, representará um desgaste político muito grande. A maioria das árvores da W3 está doente e caem quando há fortes chuvas, colocando a população em risco, diz ele. "Além disso, vamos retirar cerca de 490 árvores e plantar 1.500, ou seja, três vezes mais que o atual", contabiliza. As novas árvores, asseguram, serão mais adequadas ao clima do Cerrado e proporcionarão sombra.
Fonte: http://www.jornaldebrasilia.com.br/i...02&IdColuna=21
VLT
Há 420 sistemas de veículos leves sobre trilhos (VLT) e bondes modernos no mundo. Desses, nove projetos de VLT estão em construção e 24 de bondes modernos em fase de planejamento. Em Brasília, uma série de casuísmos e tropeços está impedindo de ir adiante o VLT, sistema de transporte que mais cresce no mundo. Burocratas de plantão questionam a retirada de algumas árvores, bem como a questão dos postes que sustentarão a fiação elétrica. É um festival de tolices! Os postes são tradicionais em países com VLT, tais como: EUA, França, Itália, Federação Russa, Inglaterra, Alemanha etc. O VLT interage perfeitamente com carros e pedestres. Na prática, quando se aproxima de um cruzamento, a central de controle fecha o semáforo para os carros por alguns segundos, priorizando a passagem do transporte público. O tráfego de veículos não terá qualquer prejuízo. O pedestre tampouco. Os projetistas poderiam aproveitar o enorme estacionamento ocioso existente na W3 Norte (507/508) e construir a Estação Universidade, atendendo à enorme demanda de estudantes naquela área. Parem com questiúnculas de somenos e filigranas administrativas!
Luis Cesar Santos, Asa Norte
Fonte: http://www2.correiobraziliense.com.b...as/col_srd.htm
Luis Cesar Santos, Asa Norte
Fonte: http://www2.correiobraziliense.com.b...as/col_srd.htm
Projeto do VLT está mantido
Adriana Bernardes
Publicação: 23/12/2009 07:00
Parceria com agência francesa para custear obras do Veículo Leve sobre Trilhos foi confirmada
A Secretaria de Transportes do Distrito Federal e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) divulgaram notas assegurando que a proposta de financiamento do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) por parte da instituição francesa está mantida. E que, portanto, as denúncias de corrupção envolvendo o Executivo e Legislativo locais não afetariam as negociações de empréstimo para a construção do novo sistema de transporte público do DF.
Os rumores sobre o risco de a AFD suspender o financiamento surgiram por conta de uma cláusula contratual da instituição francesa. A AFDF é proibida de fazer negócios com gestores investigados por corrupção. O problema teria surgido após a Operação Caixa de Pandora expor uma suposta rede de pagamento de propina a deputados distritais em que o próprio governador José Roberto Arruda (sem partido) e o vice, Paulo Octávio (DEM), estariam envolvidos pagando ou recebendo dinheiro ilícito.
Na nota, o secretário Alberto Fraga esclarece que “não há sinalização ou evidência alguma de suspensão do contrato de 144 milhões de euros — o equivalente a R$ 365 milhões — para as obras do VLT por parte AFD”. E diz que a tramitação para a assinatura do contrato em janeiro próximo segue normalmente. E, segundo ele, houve uma conversa informal em outubro — portanto antes de o escândalo estourar — em que ele teria sugerido a executivos da AFD que fizessem a alteração contratual, “visto que a garantia será dada pelo GDF e não por uma pessoa física”. Segundo Fraga, a alteração foi aceita pelos gestores.
Já a agência francesa escreveu, em cinco linhas, que “mantém suas propostas de financiamento do projeto de VLT de Brasília…”. E finaliza “A AFD permanece confiante de que o processo … será levado a cabo, no respeito das suas regras e dos seus procedimentos habituais”.
O financiamento do VLT pela AFD foi acertado em junho passado, na França. A agência aceitou financiar a primeira etapa do projeto que compreende o Terminal da Asa Sul, atrás do Setor Policial Sul até o Shopping Pátio Brasil, passando pela W3 Sul. As obras já estão em andamento. A previsão é que esse traçado seja concluído até o fim de 2010. Neste mesmo encontro, Arruda iniciou negociação com vistas à um novo empréstimo para ampliar o ramal até a Esplanada dos Ministérios.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br...+MANTIDO.shtml
Publicação: 23/12/2009 07:00
Parceria com agência francesa para custear obras do Veículo Leve sobre Trilhos foi confirmada
A Secretaria de Transportes do Distrito Federal e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) divulgaram notas assegurando que a proposta de financiamento do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) por parte da instituição francesa está mantida. E que, portanto, as denúncias de corrupção envolvendo o Executivo e Legislativo locais não afetariam as negociações de empréstimo para a construção do novo sistema de transporte público do DF.
Os rumores sobre o risco de a AFD suspender o financiamento surgiram por conta de uma cláusula contratual da instituição francesa. A AFDF é proibida de fazer negócios com gestores investigados por corrupção. O problema teria surgido após a Operação Caixa de Pandora expor uma suposta rede de pagamento de propina a deputados distritais em que o próprio governador José Roberto Arruda (sem partido) e o vice, Paulo Octávio (DEM), estariam envolvidos pagando ou recebendo dinheiro ilícito.
Na nota, o secretário Alberto Fraga esclarece que “não há sinalização ou evidência alguma de suspensão do contrato de 144 milhões de euros — o equivalente a R$ 365 milhões — para as obras do VLT por parte AFD”. E diz que a tramitação para a assinatura do contrato em janeiro próximo segue normalmente. E, segundo ele, houve uma conversa informal em outubro — portanto antes de o escândalo estourar — em que ele teria sugerido a executivos da AFD que fizessem a alteração contratual, “visto que a garantia será dada pelo GDF e não por uma pessoa física”. Segundo Fraga, a alteração foi aceita pelos gestores.
Já a agência francesa escreveu, em cinco linhas, que “mantém suas propostas de financiamento do projeto de VLT de Brasília…”. E finaliza “A AFD permanece confiante de que o processo … será levado a cabo, no respeito das suas regras e dos seus procedimentos habituais”.
O financiamento do VLT pela AFD foi acertado em junho passado, na França. A agência aceitou financiar a primeira etapa do projeto que compreende o Terminal da Asa Sul, atrás do Setor Policial Sul até o Shopping Pátio Brasil, passando pela W3 Sul. As obras já estão em andamento. A previsão é que esse traçado seja concluído até o fim de 2010. Neste mesmo encontro, Arruda iniciou negociação com vistas à um novo empréstimo para ampliar o ramal até a Esplanada dos Ministérios.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br...+MANTIDO.shtml
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Denúncias ameaçam financiamento do VLT
Infraestrutura
Após a operação da PF, agência francesa exige mudança na gestão dos contratos com o GDF para liberar recursos. Negociações com o Banco do Brasil ficam comprometidas
Um dos maiores projetos do atual governo, a construção do Veículo Leve sobre Trilhos — que promete resolver parte do problema do trânsito no Distrito Federal — corre o risco de perder seus financiadores. Em função das denúncias de corrupção que atingem integrantes do governo, a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) impôs uma exigência para liberar o empréstimo de 144 milhões de euros. A AFD faz questão do cumprimento de um dos itens do contrato no qual proíbe a contratação com gestores investigados por corrupção. Como a crise de suposto esquema de pagamento de propina envolve a cúpula do Executivo, entre eles o próprio governador José Roberto Arruda (sem partido), o projeto pode atrasar. Outro possível parceiro na execução do trem leve para o DF, o Banco do Brasil desacelerou o ritmo de negociação de R$ 350 milhões com o governo local.
Na tentativa de manter a data da assinatura do convênio, o secretário de Transportes do GDF, Alberto Fraga (DEM), sugeriu a executivos da AFD uma alteração na cláusula que fala sobre a corrupção. Fraga propôs que, em vez de o convênio ser assinado por um gestor ou coordenador, a parceria seja assumida pelo GDF, de forma genérica. Segundo o secretário, a alteração foi aceita pelos gestores, o que não inviabilizaria o projeto. Mas a própria Agência Francesa de Desenvolvimento não quer se manifestar publicamente sobre o assunto.
Uma das etapas de construção do VLT vai custar R$ 720 milhões. Metade desse valor foi praticamente acertada durante negociação entre Arruda e executivos da AFD em junho do ano passado, quando o governador esteve na França para tratar do assunto. Na época, a AFD aceitou financiar a construção da primeira etapa do empreendimento. Ela compreende o Terminal da Asa Sul, atrás do Setor Policial Sul, até o Shopping Pátio Brasil. A previsão é que seja concluída até o fim de 2010. Nesse mesmo encontro, José Roberto Arruda aproveitou para iniciar negociação com vistas a um novo empréstimo para ampliar o ramal até a Esplanada dos Ministérios.
Além dos euros capitaneados para o projeto, o GDF mantinha uma negociação com o Banco do Brasil para a compra dos trens. Mas as conversas com o BB foram interrompidas depois do início do escândalo político no DF. “Não vou dizer que não temos chance. O negócio é que as conversas rarearam”, afirmou o secretário de Transportes, Alberto Fraga.
Obras
O VLT foi planejado para cruzar o Eixo Monumental, saindo da W3 Sul, passando pelo Memorial JK até a Esplanada. Na época em que foi anunciado, o arquiteto Oscar Niemeyer e o superintendente do Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan), Alfredo Gastal, criticaram a proposta por considerar que a mudança comprometerá o desenho original da cidade.
Apesar da polêmica, a primeira etapa do VLT já começou a sair do papel. O projeto do novo sistema de transporte pensado para ligar o Aeroporto Juscelino Kubitschek ao centro de Brasília prevê a proibição da circulação de ônibus na W3 e a construção de estacionamentos ao longo de todo o trajeto.
Se as obras forem adiante, está programado um grande terminal de integração atrás do Setor Policial Sul, onde haverá baldeação para todos os futuros sistemas do DF (Metrô, VLT e VLP), com estacionamento próprio.
O número
144 milhões de euros
Valor acertado com a Agência Francesa de Desenvolvimento para financiar o VLT
Quatro perguntas para
Alberto Fraga, secretário de transportes do DF
A AFD desistiu de financiar o VLT?
Isso não é verdade. O que ocorreu foi outra coisa. Nos últimos dias, eu tive uma conversa com um executivo da AFD e ele me lembrou que há uma cláusula no contrato impedindo a agência de firmar convênio com gestor ou coordenador citado em processo de corrupção. Então, eu perguntei sobre a possibilidade de alterar a cláusula, passando a assinar por parte do DF, o governo e não um gestor específico.
A AFD aceitou a alteração?
Sem nenhum problema. Por isso, o calendário, por enquanto, está mantido. O único problema é que essas instituições não gostam nem um pouco de ver seus nomes na mídia, envolvidos em histórias complicadas como essa.
A negociação com o Banco do Brasil foi encerrada?
Não é bem assim. O que posso dizer é que nós vínhamos conversando com mais frequência e, depois dessa crise, o banco deu uma pisada no freio, desacelerou no entendimento.
O VLT vai atrasar?
Não. Esses bancos não são a única opção do GDF. Há outras instituições com as quais o governo mantém contato. Nós optamos pelo BB, por exemplo, porque oferecia juros mais baixos. Mas temos outras negociações em andamento. (LT)
Fonte: http://www2.correiobraziliense.com.b...ri_cid_201.htm
Após a operação da PF, agência francesa exige mudança na gestão dos contratos com o GDF para liberar recursos. Negociações com o Banco do Brasil ficam comprometidas
Um dos maiores projetos do atual governo, a construção do Veículo Leve sobre Trilhos — que promete resolver parte do problema do trânsito no Distrito Federal — corre o risco de perder seus financiadores. Em função das denúncias de corrupção que atingem integrantes do governo, a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) impôs uma exigência para liberar o empréstimo de 144 milhões de euros. A AFD faz questão do cumprimento de um dos itens do contrato no qual proíbe a contratação com gestores investigados por corrupção. Como a crise de suposto esquema de pagamento de propina envolve a cúpula do Executivo, entre eles o próprio governador José Roberto Arruda (sem partido), o projeto pode atrasar. Outro possível parceiro na execução do trem leve para o DF, o Banco do Brasil desacelerou o ritmo de negociação de R$ 350 milhões com o governo local.
Na tentativa de manter a data da assinatura do convênio, o secretário de Transportes do GDF, Alberto Fraga (DEM), sugeriu a executivos da AFD uma alteração na cláusula que fala sobre a corrupção. Fraga propôs que, em vez de o convênio ser assinado por um gestor ou coordenador, a parceria seja assumida pelo GDF, de forma genérica. Segundo o secretário, a alteração foi aceita pelos gestores, o que não inviabilizaria o projeto. Mas a própria Agência Francesa de Desenvolvimento não quer se manifestar publicamente sobre o assunto.
Uma das etapas de construção do VLT vai custar R$ 720 milhões. Metade desse valor foi praticamente acertada durante negociação entre Arruda e executivos da AFD em junho do ano passado, quando o governador esteve na França para tratar do assunto. Na época, a AFD aceitou financiar a construção da primeira etapa do empreendimento. Ela compreende o Terminal da Asa Sul, atrás do Setor Policial Sul, até o Shopping Pátio Brasil. A previsão é que seja concluída até o fim de 2010. Nesse mesmo encontro, José Roberto Arruda aproveitou para iniciar negociação com vistas a um novo empréstimo para ampliar o ramal até a Esplanada dos Ministérios.
Além dos euros capitaneados para o projeto, o GDF mantinha uma negociação com o Banco do Brasil para a compra dos trens. Mas as conversas com o BB foram interrompidas depois do início do escândalo político no DF. “Não vou dizer que não temos chance. O negócio é que as conversas rarearam”, afirmou o secretário de Transportes, Alberto Fraga.
Obras
O VLT foi planejado para cruzar o Eixo Monumental, saindo da W3 Sul, passando pelo Memorial JK até a Esplanada. Na época em que foi anunciado, o arquiteto Oscar Niemeyer e o superintendente do Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan), Alfredo Gastal, criticaram a proposta por considerar que a mudança comprometerá o desenho original da cidade.
Apesar da polêmica, a primeira etapa do VLT já começou a sair do papel. O projeto do novo sistema de transporte pensado para ligar o Aeroporto Juscelino Kubitschek ao centro de Brasília prevê a proibição da circulação de ônibus na W3 e a construção de estacionamentos ao longo de todo o trajeto.
Se as obras forem adiante, está programado um grande terminal de integração atrás do Setor Policial Sul, onde haverá baldeação para todos os futuros sistemas do DF (Metrô, VLT e VLP), com estacionamento próprio.
O número
144 milhões de euros
Valor acertado com a Agência Francesa de Desenvolvimento para financiar o VLT
Quatro perguntas para
Alberto Fraga, secretário de transportes do DF
A AFD desistiu de financiar o VLT?
Isso não é verdade. O que ocorreu foi outra coisa. Nos últimos dias, eu tive uma conversa com um executivo da AFD e ele me lembrou que há uma cláusula no contrato impedindo a agência de firmar convênio com gestor ou coordenador citado em processo de corrupção. Então, eu perguntei sobre a possibilidade de alterar a cláusula, passando a assinar por parte do DF, o governo e não um gestor específico.
A AFD aceitou a alteração?
Sem nenhum problema. Por isso, o calendário, por enquanto, está mantido. O único problema é que essas instituições não gostam nem um pouco de ver seus nomes na mídia, envolvidos em histórias complicadas como essa.
A negociação com o Banco do Brasil foi encerrada?
Não é bem assim. O que posso dizer é que nós vínhamos conversando com mais frequência e, depois dessa crise, o banco deu uma pisada no freio, desacelerou no entendimento.
O VLT vai atrasar?
Não. Esses bancos não são a única opção do GDF. Há outras instituições com as quais o governo mantém contato. Nós optamos pelo BB, por exemplo, porque oferecia juros mais baixos. Mas temos outras negociações em andamento. (LT)
Fonte: http://www2.correiobraziliense.com.b...ri_cid_201.htm
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