quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Novo desvio complica trânsito


Tribuna do Brasil - 15 dez 2009

Gisele Diniz

A construção do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) começou a causar os primeiros transtornos. Ontem, foi o primeiro dia útil em que os motoristas enfrentaram os desvios feitos em frente aos setores Policial e Hospitalar, na altura da 516 Sul. Engarrafamentos e confusão na hora de entender as modificações irritaram quem passou pelo local.

As mudanças começaram a valer no último domingo (13), mas os contratempos foram mais intensos no trajeto de ida e volta do trabalho. A equipe do Metrô de Brasília providenciou dois desvios – um para quem segue no sentido Eixinho Sul-Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e outro para quem segue da W3 Sul em direção ao Eixão. Cada ponto ganhou um semáforo para controlar o trânsito. Aqueles que seguem no sentido SAI-Asa Sul não sofrerão alterações.

Os desvios servem para isolar o antigo viaduto que fazia essas ligações. No lugar, será construído um cruzamento em harmonia com o VLT. Conforme informações do Metrô, as mudanças devem prevalecer pelos próximos 180 dias, quando está programado o fim das obras do VLT. “Haverá muitos transtornos, mas os benefícios que o VLT trará para a nossa cidade serão muito maiores”, informou o órgão.

Os motoristas estão com dificuldades de entender o novo sistema viário, com os desvios. A servidora pública Irene Matos por pouco não bateu em um ônibus ao tentar mudar de faixa em um dos desvios. “Quando a gente decide para que lado vai já está muito perto”, reclamou. “Mas é assim mesmo no começo. Depois a gente se acostuma”, resignou-se.

PEDESTRES

Para os pedestres a situação ficou melhor. Se antes não havia nenhum semáforo para auxiliar a travessia, agora há dois. “Eu estou achando muito bom. Pelo menos tem um tempo para a gente passar. Antes, era na sorte. Na correria”, disse o jardineiro Leandro Oliveira, 40 anos.

O colega de Leandro, Onofre Lima, 64 anos, reclamou da falta de sincronia entre os sinais. “Quando fecha um abre o outro. Devia ser junto”, comentou. Ainda assim, ele aprovou a iniciativa. Segundo Lima, a sinalização era algo necessário há muito tempo, mas com o que as autoridades não se preocuparam. “Só espero que continue assim depois da construção”, observou Lima.

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