sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Financiamento

BID pode financiar obras do VLT

A comitiva brasiliense que está em Washington, nos Estados Unidos, com a missão de negociar empréstimos importantes para o GDF fez um balanço positivo dos compromissos desta quinta-feira (10). Durante um almoço com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luís Alberto Moreno, o governador José Roberto Arruda recebeu a notícia de que a instituição poderá financiar parte das obras do Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT), cuja primeira etapa deve ser inaugurada em um ano.

À tarde, Arruda encontrou-se com a vice-presidente do Banco Mundial (Bird) para a América Latina, Pamela Cox, para a assinatura do contrato de empréstimo de US$ 130 milhões (aproximadamente R$ 260 milhões). Para receber os recursos, liberados por meio da linha de crédito Swap, o GDF cumpriu metas estabelecidas pelo banco nas áreas de Educação, Saúde e Transporte. A primeira parcela – US$ 26 milhões (R$ 52 milhões) – deve entrar na conta do DF em meados de outubro. Outras sete serão repassadas até 2012.

De acordo com o subsecretário de Captação de Recursos, João Carlos Quijano, a assinatura do contrato é um reconhecimento dos avanços do último ano, como o trabalho das equipes do Saúde na Família, reforçando o serviço básico de saúde, e à implantação do programa Educação Integral.

O empréstimo havia sido liberado em junho deste ano pelo Ministério da Fazenda, quando o limite de endividamento do GDF fora expandido de R$ 1,6 bilhão para R$ 2,5 bilhões.

Recursos para VLT

Segundo Quijano, a notícia de que o BID poderá financiar os outros 50% das obras do VLT – orçadas em R$ 500 milhões – foi muito bem recebida pela comitiva brasiliense. Isso porque a instituição oferece as melhores condições de crédito do mercado. Inicialmente o banco não poderia fazer a transação, pois a cota de empréstimo para o Brasil já está estourada com recursos destinados a obras para a Copa de 2014.

O BID levantou a possibilidade de fazer uma intermediação do empréstimo com fundos diversos, como japoneses ou alemães. Quijano ressaltou que, apesar da sinalização positiva, o GDF continua a negociar outras alternativas com instituições nacionais e estrangeiras no caso de o BID não fechar o contrato. “Mantemos nosso interesse de contratar este empréstimos com o BID, que é quem oferece as melhores condições”, afirmou o subsecretário.

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