quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Governador assina nesta quinta-feira, em Washington, acordo de US$ 130 milhões

JORNAL ALÔ BRASILIA

10/09/09

Distrito Federal é a terceira unidade da federação a ganhar investimento do Banco Mundial devido a ações de desenvolvimento nas áreas de educação, saúde e transporte. Valor será creditado em parcelas até agosto de 2012

Graças ao desempenho nas áreas de saúde, educação e transporte, o governador José Roberto Arruda inicia, nesta quinta-feira (10), uma série de negociações a fim de captar mais recursos para o Distrito Federal. Arruda e a comitiva do GDF estão em Washington. O principal objetivo da viagem é a assinatura do contrato de U$$ 130 milhões com o Banco Mundial (BIRD). O empréstimo que será depositado em seis parcelas, faz parte do DPL (Development Policy Loan), programa criado pela instituição financeira para premiar as administrações que alcançam objetivos em áreas importantes para o desenvolvimento de uma cidade.

Presente em Washington, o subsecretário de Captação de Recursos do GDF, João Carlos Quijano, explica que para oferecer a recompensa, o programa leva em consideração critérios de análise do desempenho, como a eleição de metas e a avaliação sobre o cumprimento dos objetivos propostos pelo governo. Até hoje, apenas Minas Gerais e Ceará haviam sido recompensados.

“Ao liberar a primeira parcela, de US$ 26 milhões, o Banco Mundial reconhece que uma parte dos objetivos propostos pelo GDF foi alcançada. Os números apresentados aos executivos do BIRD e o balanço de medidas de redução de despesas da máquina pública foram satisfatórios”, detalha Quijano. As outras parcelas cairão na conta do GDF até 2012, totalizando US$ 130 milhões. O financiamento também será usado para complementar os projetos do VLP (Veículo Leve sobre Pneus) e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

Nesta quinta-feira (10), a equipe do GDF fará uma apresentação para executivos sobre os projetos de gestão pública que considera mais promissores para o desenvolvimento da capital. Além disso, pretendem demonstrar como funciona a gestão dos órgãos de regulação do serviço público. Serão citados os modelos da Agência Reguladora de Águas e Saneamento (Adasa), do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibram) e do DFTrans.

“O Banco Mundial reconheceu o esforço de legalização, regulamentação do estado e normatização do acompanhamento dos serviços públicos”, afirmou subsecretário de Captação de Recursos do GDF.

Outro assunto na agenda da comitiva, em Washington, é mais um programa financiado pelo BID em funcionamento no GDF – o Brasília Integrada, que prevê a recuperação do sistema de transporte na capital. “Vamos debater os resultados e comentar as melhorias”, revelou Quijano. “Os indicadores estão melhorando e nosso esforço será cada vez maior”, concluiu.

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